As
gestantes devem receber suplementação de ácido graxo ômega-3?
Todas
as gestantes e mulheres que estão amamentando devem consumir, no mínimo, 200mg
de DHA (ácido docosahexaenóico)/dia. Segundo consenso elaborado pela Comissão
Européia de Pesquisa para Recomendações Lipídicas, em 2007, este é um ácido graxo
essencial do tipo ômega-3. Esta quantidade garante o depósito adequado de DHA
no cérebro e em tecidos do recém-nascido durante os períodos críticos de
desenvolvimento.
Mulheres
conseguem atingir a recomendação desse ácido graxo consumindo duas porções de
peixes por semana, como sardinha, salmão, atum, cavala e truta, que são peixes
com altos teores desse ácido graxo. Segundo a FDA (Food and Drug Administration), as gestantes e nutrizes devem evitar
outras espécies de peixes, como o peixe-espada, o tubarão, o arenque e o cação,
pois estes peixes vivem em regiões mais profundas e podem conter quantidades
significantes de metais pesados, como o mercúrio.
O
DHA é importante para o desenvolvimento do cérebro e olhos, especialmente
durante a gestação e infância. Estudos mostram que crianças com níveis de DHA
sanguíneos mais elevados conseguem uma pontuação melhor em testes que medem as
funções cerebral (ou função cognitiva) e visual.
Para
quem não consome peixe, a suplementação de DHA pode ser feita com óleos de
peixe ou de alga. Este último é uma opção para os vegetarianos e pode ser
adicionado às comidas e fórmulas infantis. A linhaça também é uma importante
fonte do ácido graxo ômega-3.
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