sexta-feira, 21 de junho de 2013

Gestação – uma missão





As gestantes devem receber suplementação de ácido graxo ômega-3?
Todas as gestantes e mulheres que estão amamentando devem consumir, no mínimo, 200mg de DHA (ácido docosahexaenóico)/dia. Segundo consenso elaborado pela Comissão Européia de Pesquisa para Recomendações Lipídicas, em 2007, este é um ácido graxo essencial do tipo ômega-3. Esta quantidade garante o depósito adequado de DHA no cérebro e em tecidos do recém-nascido durante os períodos críticos de desenvolvimento.
Mulheres conseguem atingir a recomendação desse ácido graxo consumindo duas porções de peixes por semana, como sardinha, salmão, atum, cavala e truta, que são peixes com altos teores desse ácido graxo. Segundo a FDA (Food and Drug Administration), as gestantes e nutrizes devem evitar outras espécies de peixes, como o peixe-espada, o tubarão, o arenque e o cação, pois estes peixes vivem em regiões mais profundas e podem conter quantidades significantes de metais pesados, como o mercúrio.
O DHA é importante para o desenvolvimento do cérebro e olhos, especialmente durante a gestação e infância. Estudos mostram que crianças com níveis de DHA sanguíneos mais elevados conseguem uma pontuação melhor em testes que medem as funções cerebral (ou função cognitiva) e visual.

Para quem não consome peixe, a suplementação de DHA pode ser feita com óleos de peixe ou de alga. Este último é uma opção para os vegetarianos e pode ser adicionado às comidas e fórmulas infantis. A linhaça também é uma importante fonte do ácido graxo ômega-3.

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